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Suprema corte americana acata tese do partido de direita na Carolina do Sul sobre mapa eleitoral

foto: Paulo Silva

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta quinta-feira (23.mai.2024) manter o uso do mapa eleitoral da Carolina do Sul, uma versão contestada por democratas.

Segundo o partido do presidente Joe Biden, o mapa desfavorece eleitores negros em benefício de candidatos republicanos. A decisão, tomada por 6 a 3, reforça novamente a divisão entre conservadores e liberais na Suprema Corte norte-americana. [Aqui está a íntegra da decisão (PDF – 1 MB, em inglês)].

A Câmara da Carolina do Sul, controlada pelos republicanos, foi acusada de dividir eleitores com base na raça para consolidar a maioria republicana, uma prática considerada inconstitucional, de acordo com a 14ª Emenda da Constituição do país.

Com a decisão da Suprema Corte, o caso volta à Justiça do Estado. Na 1ª instância, um painel federal de 3 juízes havia classificado o mapa como um exemplo claro de “gerrymandering racial”, principalmente em Charleston, onde comunidades negras supostamente foram divididas para criar um distrito mais favorável para os republicanos. Na ocasião, o painel pediu um novo desenho do mapa.

“Gerrymandering” é o nome dado às mudanças de fronteiras geográficas dos distritos eleitorais para segregar parcelas da população e aumentar a influência de outros.

Se o mapa for mantido, a deputada republicana Nancy Mace ganha fôlego na disputa pela reeleição à Câmara dos Representantes dos EUA. Ela representa o 1º distrito da Carolina do Sul, que engloba a cidade de Charleston.

Sua reeleição é importante para ajudar o partido a manter a ligeira maioria que tem na Câmara. Atualmente, há 217 deputados republicanos e 213 democratas. Outras 5 cadeiras estão vagas. Nas eleições de 5 de novembro, todos os 435 assentos estarão em disputa.

 

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