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Reoneração da folha será pautada nesta quarta-feira (10), após decisão de Pacheco

A discussão sobre a possível reoneração da folha de pagamento para 17 setores crucialmente importantes para a economia brasileira ganha novo capítulo nesta semana, no Senado Federal. Sob a liderança de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, o projeto que visa restabelecer a tributação tem previsão para ser debatido já nesta quarta-feira (10).

Até o fechamento deste artigo na noite de ontem (9), o relatório final ainda não havia sido apresentado ao plenário. O responsável por conduzir o parecer é o senador Jaques Wagner (PT-BA), que também atua como líder do governo no Senado. Este projeto é uma resposta imediata às exigências para uma compensação econômica, influenciada pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin.

Regime de transição não deve envolver aumento de tributos em 2024, segundo presidente do Senado/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Presidente Rodrigo Pacheco defende que a proposta de reoneração é uma resposta necessária para o equilíbrio das contas públicas e negociações políticas que objetivam a estabilidade econômica do Brasil sem aumentar impostos. Entre as propostas estão a regularização de multas, repatriação de ativos internacionais e os ativos nacionais.

A desoneração da folha, em vigor até agora, resultou em uma redução de aproximadamente R$18 bilhões em tributos este ano. O impacto da medida está no centro das discussões, uma vez que representa uma perda significativa de receita para o governo federal.

O Histórico da Desoneração e as Medidas Provisórias

No passado recente, especificamente no ano anterior, o Congresso Nacional havia aprovado a extensão da desoneração para esses 17 setores. Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou completamente essa extensão, um ato que gerou discordâncias visíveis entre o Planalto e o Legislativo. Após um intenso embate, o veto foi derrubado pelo Congresso, que promulgou a medida como originalmente aprovada.

Em um movimento subsequente, o governo propôs uma medida provisória para anular essa legislação, mas essa tentativa também foi rejeitada pelos parlamentares, mantendo em voga a desoneração da folha. Com a legislação sem efeito, e após o recurso frustrado da Advocacia-Geral da União (AGU) junto ao STF, o caso foi levado ao plenário da Corte Suprema. Lá, a decisão de Zanin foi confirmada, estendendo a utilização da desoneração por mais 60 dias.

 

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