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Milhares de pessoas bloqueiam redes do Exército em efeito invertido

Após a publicação no site Revista Sociedade Militar em 26 de abril sobre a nova política de uso das redes sociais do Exército Brasileiro, houve uma reação imediata e gigantesca. O posicionamento detalhado no artigo pelo comando da Força Terrestre gerou indignação entre os usuários de redes sociais e provocou ampla repercussão na mídia. Diversos veículos de comunicação republicaram imediatamente a informação, destacando o descontentamento popular com as novas diretrizes.

As mensagens consideradas desrespeitosas às políticas do Exército para as redes sociais incluem aquelas que:

  1. Usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável.
  2. Concretizem apologia a práticas ilícitas.
  3. Incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem.
  4. Contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação, ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal.
  5. Divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”.
  6. Caracterizem intuito comercial ou publicitário.
  7. Estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor.
  8. Sejam ininteligíveis ou descontextualizadas.
  9. Contenham propagandas político-partidárias.
  10. Manifestações ou opiniões de cunho político ou ideológico.
  11. Contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação.
  12. Usem informações e imagem de pessoas e instituições indevidamente.
  13. Contenham dados pessoais do autor ou de terceiros.
  14. Violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual.
  15. Sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.

O texto divulgado pela força terrestre enfatiza que ao utilizar os canais mantidos pelo Exército Brasileiro em redes sociais, os usuários devem estar cientes das regras de uso e convivência. Aqueles que desrespeitarem essas regras poderão ser bloqueados imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso, e, conforme o conteúdo, as mensagens poderão ser encaminhadas às autoridades competentes.

“Ao utilizar os canais mantidos pelo EB em redes sociais, o usuário estará ciente das regras de uso e de convivência aqui descritas e de acordo com elas. O usuário que desrespeitar essas regras poderá, a critério do CComSEx, ser bloqueado imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso, e, conforme o conteúdo, as mensagens poderão ser encaminhadas às autoridades competentes.” diz trecho texto divulgado pela força terrestre.

A recente posição adotada pelo Exército Brasileiro no ambiente digital tem gerado reações controversas entre os usuários da internet. Muitos criticam a instituição, que é pública, por censurar comentários e bloquear usuários, além de encaminhar publicações para as autoridades competentes, medidas que consideram excessivas.

No Twitter, plataforma recentemente rebatizada como “X”, essa insatisfação culminou em um movimento de represália: numerosos usuários decidiram bloquear proativamente o perfil do Exército Brasileiro. Uma pesquisa rápida e simples no mecanismo de busca da própria plataforma usando termos como “bloqueado” e “Exército” revela uma série de publicações que confirmam o bloqueio massivo ao perfil da instituição. Algumas pessoas têm utilizado a hashtag #ExercitoBloqueado.

Um militar ouvido pela Revista Sociedade Militar, ligado à comunicação social de uma das três forças, que prefere não se identificar, disse que o setor de comunicação social do Exército parece não conseguir interpretar o que está acontecendo no mundo atual. A visão dos generais é considerada antiquada e descontextualizada, e as ações acabam surtindo efeito contrário. Outro militar, ouvido por WhatsApp, oficial superior, afirmou que a força estaria “desconectada da realidade”.

Com informações de Robson Augusto – Militar R1, jornalista, especialista em inteligência competitiva na internet e marketing – Revista Sociedade Militar

 

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