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Agentes da Abin tinham conhecimento sobre a suposta minuta de golpe, afirma PF

Foto: Lucas Mendes/Poder360

Na noite de 11 de julho de 2024, a Polícia Federal (PF) deflagrou a chamada Operação Última Milha, um movimento decisivo que resultou na prisão de, pelo menos, quatro indivíduos. Esses suspeitos estariam envolvidos em uma rede de espionagem e na elaboração de uma possível minuta de decreto para um golpe de Estado, supostamente encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Este caso complexo se desdobra em várias camadas, envolvendo não só a suposta “Abin paralepa”, uma estrutura de inteligência ilegal, mas também o monitoramento de adversários políticos que, segundo as investigações, seria liderado diretamente por pessoas de confiança do ex-presidente. A minuta do golpe, que também é objeto de outra investigação, parece ser apenas a ponta do iceberg.

Entre os detidos estão figuras chave como Giancarlo Gomes Rodrigues, militar, e Marcelo Araújo Bormevet, policial federal, ambos operadores do sistema First Mile, que permite o monitoramento secreto de celulares. Durante as interceptações, foram capturados diálogos nos quais discutem a demora na assinatura de um decreto que, supostamente, levaria adiante o plano de ruptura democrática.

Como foi descoberta a “Abin paralela”?

A investigação ganhou força com a análise de conversas e a operacionalização de sistemas de espionagem. As buscas realizadas nos dispositivos se alinharam às mensagens trocadas pelos investigados, gerando substancial corpo de evidências. Esses diálogos são vistos pelos investigadores como indicações claras do conhecimento e planejamento das atividades ilícitas.

O que dizem os investigadores sobre o caso?

Segundo a PF, há fortes indícios de que os crimes atribuídos aos envolvidos na Abin paralela estão diretamente relacionados a tentativas de abolir de forma violenta o Estado Democrático de Direito. Esse foi um dos argumentos utilizados para justificar as prisões preventivas, solicitadas para evitar a destruição de provas vitais que podem conectar ambas as investigações.

Além das prisões e dos diálogos interceptados, a operação Última Milha busca integrar as provas recolhidas à investigação sobre a minuta do golpe, ambas sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A sociedade brasileira observa atentamente o desenrolar dessas investigações, levantando debates intensos sobre a saúde da democracia no Brasil e o papel das instituições de Estado na salvaguarda das suas funcionalidades e princípios básicos. Enquanto isso, a Polícia Federal, juntamente com outras instâncias do governo, trabalha arduamente para desvendar até que ponto essas ações foram planejadas e quais seriam as consequências de sua execução.

Com informações adicionais fornecidas pela Agência Brasil, o caso continua em aberto e promete novos desenvolvimentos nos próximos dias.

 

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