Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
No dia 9 de julho de 2024, um trágico acidente aéreo envolvendo o turboélice ATR 72-500 da Voepass, durante o voo 2283, resultou na morte de 62 pessoas. O acidente ocorreu em Vinhedo (SP) e levou a Voepass a tomar medidas emergenciais, incluindo a suspensão temporária da venda de passagens para diversos destinos.
A empresa aérea Voepass anunciou que, até o próximo dia 31 de julho, não venderá passagens para voos que partem ou chegam aos aeroportos de Fortaleza, Natal e outras localidades. Essa decisão visa a reorganização da malha aérea por contingenciamento, conforme comunicado oficial da empresa.
A suspensão não se restringe apenas à venda de passagens. Desde o dia 12 de julho, a Voepass deixou de operar voos que conectam Fernando de Noronha a Fortaleza e Natal. Atualmente, apenas os dois voos diários entre Recife e Fernando de Noronha continuam operando, atendendo passageiros com bilhetes da Latam, parceira comercial da Voepass.
Com isso, a empresa busca amenizar os impactos operacionais após o acidente, evitando atrasos e cancelamentos adicionais de voos. Essa abordagem visa também oferecer maior segurança e confiabilidade para os passageiros enquanto a empresa reorganiza suas operações pós-acidente.
Quais Medidas Estão Sendo Tomadas pela Voepass?
A Voepass lamentou profundamente os transtornos causados pelo contingenciamento e garantiu estar trabalhando para minimizar os inconvenientes aos passageiros. A empresa afirmou que todos os passageiros afetados pelos cancelamentos estão sendo realocados em outros voos. Em nota, a Voepass destacou seu compromisso com a qualidade do serviço e a assistência aos clientes.
Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) intensificou a vigilância e o monitoramento dos serviços prestados pela Voepass. A Anac está atenta às reclamações dos passageiros e às medidas adotadas pela empresa para garantir a continuidade das operações de maneira segura e eficiente.
Qual é a Orientação da Anac para Passageiros Afetados?
Em situações de atrasos, cancelamentos e interrupções de voos, a Anac orienta os passageiros a entrarem em contato diretamente com a companhia aérea responsável pelo voo. A empresa aérea deve seguir as diretrizes estabelecidas pela Resolução nº 400, de 13 de dezembro de 2016, que regulamenta o transporte de passageiros no Brasil.
- A comunicação sobre atrasos, cancelamentos e interrupções deve ser imediata por parte das empresas.
- Os passageiros devem ser informados a cada 30 minutos sobre a previsão de saída dos voos atrasados.
- As empresas aéreas devem fornecer assistência material gratuita, conforme o tempo de espera no aeroporto.
Em casos de cancelamentos de voos, a companhia aérea é responsável por realocar passageiros em outros voos ou oferecer reembolso integral do valor pago pelo bilhete. A medida visa garantir que os direitos dos passageiros sejam respeitados e que eles recebam o suporte necessário durante o período de contingenciamento.
Com a normalização das operações, a Voepass espera retomar a venda de passagens e a realização dos voos anteriormente suspensos, assegurando a segurança e a satisfação dos seus clientes.
